Cuidado na água: informação é um dos pilares da prevenção

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

No último final de semana, a região sofreu com a dor de ver três adolescentes e um homem acabarem morrendo por afogamentos em rios e açudes. Entre elas, meninas de 13 anos, que tinham toda uma vida pela frente. Após as chuvas, a previsão é de voltará o sol, e muita gente vai procurar novamente os balneários para se refrescar. Por isso, vai aqui um apelo: tomem cuidado e se informem das dicas de segurança (já publicadas várias vezes aqui no jornal e que estão acessíveis na internet a quem quiser procurar), mas fiquem de olho nas crianças e também nos adolescentes. É que os jovens, apesar de já serem "grandes", não têm total noção dos perigos, por falta de conhecimento e também por causa da impulsividade da juventude. Portanto, evitem deixar até adolescentes sozinhos na água, pois qualquer descuido pode ser fatal.

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Um bombeiro civil comentou, outro dia, que fica apavorado com a atitude de alguns pais em um balneário da região e preocupado com a segurança das crianças, pois os filhos ficam quase sozinhos. Ele disse que muitos pais até não permanecem longe, mas ficam conversando com amigos ou no celular, totalmente distraídos.

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Além disso, a falta de conhecimento é um perigo. Apesar de tentar seguir todas as orientações, ninguém está livre de comenter algum deslize ou de não conhecer alguma peculiaridade do lugar onde está se banhando. No litoral, um menino estava brincando com uma prancha, nas ondas calmas e rasas, junto da mãe, quando o salva-vidas veio alertar a mulher de que, se ela entrasse no mar com a água acima da cintura, não conseguiria mais segurar o filho caso um repuxo empurrasse a prancha mar adentro. Ou seja, uma inocente brincadeira, com água na cintura e em mar calmo, poderia virar uma tragédia.